REFORMA PSICOLÓGICA

domingo, 23 de setembro de 2018

CONFUSÕES DE UM DOCENTE

Por: Rogério de Camargo.








Dissemos logo no início que essa é uma questão fundamental para este módulo porque temos muitas vezes ideias confusas sobre o que é aprender e o que é ensinar. Pior ainda, muitas vezes acreditamos que uma criança só aprende se um adulto lhe ensinar.



De fato, a uma dicotomia ora explicita nos dois verbos (aprender e ensinar), entretanto, ensinar deriva do latim “insignare” que quer dizer instruir, mostrar algo a alguma pessoa, indicar, assinalar ou marcar. Já o verbo aprender que também tem origem do latim; “ad”, “junto” mais “prehendere”, com a ideia de “levar para junto de si”, representativamente “levar próximo da memória”. Portanto, são dois conceitos, e cada um tem o seu próprio significado. Ademais, dizer que é capaz de uma pessoa aprender sem o auxilio de uma outra pessoa, isso é ilógico, logo, até mesmo os chamados autodidatas necessitam de uma fonte de informação para aprender, id. est., os livros(!), e quem é que escreve os livros? São pessoas ou não? Com isso acaba a tese de que uma pessoa aprende por si só.




Ainda no útero da mãe, o bebê, na condição de feto e com seus órgãos internos em desenvolvimento, já é um pequeno ser que começa a interagir com seu ambiente. Mesmo nessa etapa ele não é um ser “vazio de conhecimento”, pois seus órgãos sensoriais e seu cérebro já possuem parte da estrutura e funcionalidade necessárias para iniciar essa incrível jornada de descobertas que só vai terminar no seu último instante de vida.



O fato de uma pessoa ter a minima capacidade que seja para descobrir algo isso não significa que essa pessoa tem algum conhecimento, pois, a luz do dicionario Michalies, conhecimento é “o ato de conhecer por meio da razão e/ou da experiência; cognição”. Logo, uma pequena criança que possa já ter saído do ventre de sua mãe, ou não, não possui um minimo de conhecimento que seja, pois, esta criança se quer passou por um processo de experiencia ou até mesmo possui algum meio empregado para convencer alguém, pois esta não possui algum argumento, isso é ter razão.


“(...)Um bebê recém-nascido pode enxergar, mas não pode saber o que vê, pois ele ainda não aprendeu a ver.(...)”.


Obviamente que, um bebê recém-nascido pode até enxergar, porém, com muita dificuldade, especialistas dizem que até os primeiros dois meses de vida o bebê enxerga, não tão nítido como nós adultos enxergamos, por esse motivo os pais devem estimular os seus bebês ao desenvolvimento da retina do seu filho com objetos coloridos, como por exemplo, brinquedos e livros infantis. Somente no terceiro mês é que o bebê passa a enxergar melhor e com mais nitidez. Portanto, o bebê desenvolve a visão com o passar do tempo e não aprende a enxergar, pois, enxergar é uma função dos olhos, este órgão tem exatamente essa função mesmo, assim como a função do coração é bombear sangue oxigenado e a do pulmão é oxigenar o sangue e eliminar o dióxido de carbono do corpo os olhos são responsáveis pelo sentido da visão, e isso não é só para os bebês, mas também para os animais irracionais.



(...)o bebê, na condição de feto e com seus órgãos internos em desenvolvimento, já é um pequeno ser que começa a interagir com seu ambiente. Mesmo nessa etapa ele não é um ser “vazio de conhecimento”(...).
Um bebê recém-nascido não sabe nada de coisa alguma, embora já consiga perceber parte de seu mundo externo e interno.


Por fim, o escritor desta apostila, o senhor José Carlos Antonio, tem que tomar o mais rápido possível uma decisão clara e objetivo com os equívocos citados acima, pois, na página 7 (sete) da apostia da Universidade São Camilo (Unidade Educacional – XII Profissionalização Docente: Educação Matemática) ele diz que um bebê “não é um ser vazio de conhecimento”, porém, na página 8 (oito) da mesma apostila ele diz que “um bebê recém-nascido não sabe nada de coisa alguma”. Oras(!), esse cidadão deve decidir no que ele acredita, pois, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.




REFERÊNCIA:

Antonio, José Carlos. Unidade Educacional – XII Profissionalização Docente: Educação Matemática. Apostila São Camilo, pág., 7, 8.


A ORIGEM DA MATEMÁTICA

Por: Rogério de Camargo.





Você provavelmente encontrará dezenas de referências históricas falando a respeito dos primórdios da matemática, suas origens e seu desenvolvimento. O fato é que não se sabe ao certo nem onde nem como surgiu a matemática. A matemática é tão antiga quanto o próprio ser humano.


Oras(!), meu Deus do céu(!), como não se sabe como surgiu a matemática? Somente uma pessoa tão ignorante a respeito desse assunto pode dizer uma coisa dessas. é notório saber que a matemática, A QUAL, o mundo inteiro a utiliza foi criada pelos hindus, na Índia, mais precisamente no meio acadêmico ela é conhecida como “Indo-arábico”. Muito embora o termo hindu se inicia com a consoante “H”, entretanto, o Indo-arábico se inicia com a vogal “I” mesmo. Isso deve ocorrer visto que, quem divulgou ao mundo esse método matemático, criado pelos hindus, foi os árabes, por esse motivo se chama Indo-arábico.
O método consiste nos seguintes números: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Ao juntarmos um número com outro teremos um valor maior do que o primeiro sozinho representava, como por exemplo: 0, 1, 2, 3... 2+0=20; ou; 3+2=32; etc.
Muito antes desse método ser criado, pastores, para poder saber a quantidade exata de animais que possuía, separava uma pequena pedra para cada animal, assim, conseguia manter o controle da quantidade de animais que possuía, caso algum animal viesse se perder no meio do caminho.
Indo mais longe ainda, as escrituras sagrada bíblica apresenta o uso da matemática antes mesmo do papiro ser criado, pois, o papiro foi criado por volta de 2.500 a.C., com os egípcios, entretanto, o uso da matemática ora utilizada pelos hebreus não é datada.
O autor de Math and Bible, J. C. Keister, diz algumas coisas super interessante a respeito da matemática utilizada na Bíblia, confere:




Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete. Depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas. Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu (Gênesis 5:3-5 RA).
Entre outras coisas, essa passagem particular declara que:
130 + 800 = 930.
Um exemplo de multiplicação está contida no Novo Testamento, onde é dito:
Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro:
Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti. Mateus 17:24-27 RA).
Ora, um estáter era equivalente a quatro dracmas. Portanto, a passagem está dizendo (entre outras coisas), que:
(2 dracmas/pessoas) x (2 pessoas) = 4 dracmas, ou de uma forma mais
simples,
2 x 2 = 4.
Um problema de subtração está contido em:
No ano quarto, se pôs o fundamento da Casa do SENHOR, no mês de zive. E, no ano undécimo, no mês de bul, que é o oitavo, se acabou esta casa com todas as suas dependências, tal como devia ser. Levou Salomão sete anos para edificá-la (1Reis 6:37-38 RA).
Ou, 11 – 4 = 7.
Existe uma referência à magnitude do pi (veja 1Reis 7:23-26), em que o diâmetro e a circunferência de um tanque redondo são especificados. Deveria ser notado que a largura da borda do recipiente precisa ser levada em conta,13 em cujo ponto fica claro que o valor de pi obtido dividindo-se a circunferência pelo diâmetro correto está dentro de 1 por cento do valor real de pi. Visto que as próprias medidas não são absolutamente precisas (um erro de 1/8 por cento na medida do diâmetro não faria diferença no valor calculado e no valor real de pi), a correspondência é de fato considerável.
Frações são mencionadas em Levítico 27:27 e 32, e diferenças são mencionadas ou implicadas em Mateus 12:41-47 e Gênesis 18:24-32. Assim, parece que as operações básicas da aritmética são presumidas em várias passagens bíblicas.
Os Axiomas da Aritmética
Temos visto evidência do uso da matemática na Escritura. Em adição, as regras da aritmética são presumidas. Para ver isso como é isso, examinemos os axiomas básicos da
aritmética:
1. a + 0 = a (identidade aditiva) 
2. a + b = b + a (lei comutativa de adição) 
3. (a + b) + c = a + (b + c) (lei associativa de adição) 
4. a x 1 = a (identidade multiplicativa) 
5. ab = ba (lei comutativa da multiplicação) 
6. (ab)c = a(bc) (lei associativa da multiplicação) 
7. a(b + c) = ab + ac (lei distributiva da adição) 
8. Se a = b, então b = a (lei reflexiva) 
9. Se b = c, então b + a = c + a (operação de adição idêntica) 
10. Se b = c, então ab = ac (operação de multiplicação idêntica) 
11. a + (-a) = a - a = 0 (definição de -a) 
12. a x 1/a = 1(a pi) (definição de 1/a) 
Os métodos usados para mostrar que esses axiomas são ilustrados na Escritura são basicamente os mesmos daqueles usados para qualquer exegese bíblica. A Escritura é usada para esclarecer a Escritura, declarações equivalentes (matemáticas, neste caso) são substituídas onde se faz necessário, e qualquer generalização estabelecida é usada para ajudar a estabelecer outras generalizações (axiomas, neste caso). Ilustremos este conceito comutativo com a lei da adição: 
Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. (Lucas 12:52 RA). 
Essa passagem é uma clara ilustração do axioma que: 
a + b = b + a; especificamente, ele declara que 3 + 2 = 2 + 3. 
Uma segunda ilustração de um dos axiomas é a seguinte: 
Regra 3: Lei Associativa de Adição: (a + b) + c = a + (b+ c) 
(i.e., não importa que haja parentêses no processo de adição): 
Os filhos de Elioenai: Hodavias, Eliasibe, Pelaías, Acube, Joanã, Delaías e 
Anani; sete ao todo (1 Crônicas 3:24). 
Ou, 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 7. 
O filho de Dã: 
Husim. 
Os filhos de Naftali: 
Jazeel, Guni, Jezer e Silém. 
São estes os filhos de Bila, a qual Labão deu a sua filha Raquel; e estes deu ela à luz a Jacó, ao todo sete pessoas. (Gênesis 46:23-25). 
Ou, (1 + 1) + [1 + (1 + 1 + 1 + 1)] = 7 
Assim, temos dois agrupamentos aditivos parentéticos produzindo 7 – um exemplo mostrando que os parênteses não importam na adição (isto é, a lei associativa de adição é verdadeira). 
O terceiro e mais complicado axioma é o seguinte: a(b + c) = ab + ac (lei distributiva de adição), 
E trouxeram a sua oferta perante o SENHOR: seis carros cobertos e doze bois; cada dois príncipes ofereceram um carro, e cada um deles, um boi; e os apresentaram diante do tabernáculo. Disse o SENHOR a Moisés: Recebe-os deles, e serão destinados ao serviço da tenda da congregação; e os darás aos levitas, a cada um segundo o seu serviço. 
Moisés recebeu os carros e os bois e os deu aos levitas. Dois carros e quatro bois deu aos filhos de Gérson, segundo o seu serviço; quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merari, segundo o seu serviço, sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote. (Números 7:3-8). 
Essas passagens (em efeito) declaram o seguinte: 
(1) 2 (carros) + 4 (carros) = 6 (carros) 
(2) 4 (bois) + 8 (bois) = 12 (bois) 
Em Mateus 17:24-27, descobrimos que 2 x 2 = 4. Usando isto no (2) acima, conseguimos: 
(3) (2 x 2) + 8 = 12 
Do Antigo Testamento: 
Também doze leões estavam ali sobre os seis degraus, um em cada extremo destes. Nunca se fizera obra semelhante em nenhum dos reinos (1 Reis 10:20).
Ou, 12 = 2 x 6. Assim, (3) se torna: 
(4) (2 x 2) + 8 = 2 x 6. 
Agora, Números 7:3-8 é usado novamente para 6 = 2 + 4, transformando (4) em: 
(5) (2 x 2) + 8 = 2 x (2 + 4). 
Se alguém vier a morrer junto a ele subitamente, e contaminar a cabeça do seu nazireado, rapará a cabeça no dia da sua purificação; ao sétimo dia, a rapará. Ao oitavo dia, trará duas rolas ou dois pombinhos ao sacerdote, à porta da tenda da congregação (Números 6:9,10) 
Ou, 7 + 1 = 8. 
Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos. (Provérbios 6:16-19). 
Ou, 7 = (1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1) + 1. 
Substituindo (1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1) + 1 por 7 na expressão para 8: 
[(1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1) + 1] + 1 = 8. 
Usando nossa lei associativa de adição, temos: 
8 = (1 + 1 + 1 + 1) + (1 + 1 + 1 + 1). 
De 1 Crônicas 9:24, temos: 
Os porteiros estavam aos quatro ventos: ao oriente, ao ocidente, ao norte e
ao sul. 
Ou 4 = (1 + 1 + 1 + 1 
Assim 8 = 4 + 4; ou, 2 4’s são 8 – simplesmente uma forma abreviada de dizer 8 = 2 x 4. 
O espaço [aqui] não permite mostrar como esse procedimento funciona para cada axioma, mas existem referências suficientes (com a exceção da lei comutativa da multiplicação) para ilustrar cada um dos axiomas aritméticos na Escritura. Mesmo com o axioma da lei comutativa da multiplicação, deveria ser notado que 1 Reis 10:20: “Também doze leões estavam ali sobre os seis degraus, um em cada extremo destes...”. 
Essa passagem indica que 12 = 6 x 2. Tivesse a passagem declarado, “Também doze leões estavam ali, um em cada extremo, sobre os seis degraus...” (que corresponderia a dizer que 12 = 2 x 6), o significado permaneceria o mesmo. Assim, podemos confiar nos axiomas da aritmética tanto quanto nos Dez Mandamentos, até onde diz respeito as nossas vidas. A Bíblia, ao usar estas leis em várias passagens, indica que a autoridade de Deus se estende sobre matemática, bem como outras áreas.

De acordo com as análises feita por J. C. Keister é possível concluir que, os números/matemática tem origem sim, e, o criador é o próprio YAHWEH, Deus.
Fazendo uma análise mais precisa do primeiro livro da Torá, Gênesis, é possível encontrar indícios matemático no primeiro versículo citado por Deus à Moisés (de acordo com Êxodo 24.4 foi Deus quem disse a Moisés para escrever os livros), o versículo diz:


No princípio Deus criou os céus e a terra. Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Disse Deus: "Haja luz", e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro dia. (Gênesis 1:1-5 – Bíblia NVI).


Bom, o primeiro versículo já diz PRINCÍPIO, portanto, isso é um axioma. Já o segundo versículo diz que, a terra “era sem forma e vazia(...)”. Como que alguém sabe informar que, algo é sem forma, sem ao menos saber o que é uma forma, isto é, círculo, quadrado, retângulo, triângulo, losango, hexágono, etc., etc? Outro fato interessante é quando as escrituras diz que as “(...) trevas cobriam a face do abismo (...)”. Como é possível alguém dizer que havia trevas, isto é, noite, escuridão, sem ao menos saber que existe a luz? E o que é a luz se não a formação de partículas, mais precisamente chamadas de fótons. Os fótons não são visíveis, logo, entende-se que, para que haja luz é necessário a presença de vários fótons, pois, as partículas/fótons “são coisas físicas que podemos contar”, de acordo com Greg Gbur, físico e escritor de ciência da Universidade da Carolina do Norte. Logo, entende-se que, não haveria luz sem a existência de partículas e, as partículas são numeráveis, pois, são várias partículas para se formar um foco de luz, e, a mesma, não existiria sem a presença da matemática, pois, como bem disse o vencedor de Física de 1999, o neerlandês, Gerardus ‘t Hooft: Acredito que as leis da natureza não sejam mecânico-quânticas, mas muito mais determinísticas e explicáveis pela matemática”.

Mas a matemática não se resume a números e figuras geométricas, e nem se pode dizer com certeza que seja meramente uma ‘invenção humana’”.


Oras(!), por Deus!!!
A palavra matemática tem origem da palavra grega, id. est., MATHEMATIKOS, que tem a ver com algo relacionado à matemática, cientifico.
Do grego clássico, esta palavra é composta por MATHEMA, compreensão, conhecimentos gerais, ciência, e, THIKE, significa Arte. Portanto, MATHEMA, por sua vez, tem origem de MANTHANEIN, que quer dizer “aprender”.


Porém, mais fascinante ainda é saber que podemos ensinar essa matemática para outros homens(...)”.


Uma contradição ora explicita na citação acima escrita pelo autor dessa apostila vai completamente contra as ideologias pregada pela Universidade São Camilo que diz que, “ensinar não é transmitir conhecimento”. Somente uma pessoa com a sua sanidade comprometida diria bobagens como essa. Não é mesmo Sr. Freire?
É perceptível tamanha ignorância desses profissionais, a formação profissional e principalmente intelectual é completamente defasada, o pior de tudo é ver uma grande parcela de “estudantes” não conseguir fazer uma simples análise como esta feita por este simples e humilde aluno que vos escreve.
É-se levado a acreditar que a cultura intelectual brasileira esta cada vez mais caindo num poço sem fim, pois, não há mais o debate cientifico para fim de conclusões equivocadas, somente a arrogância e a prepotência de pseudos professores que um dia foram alunos dessa mesma linha de “raciocínio” e (desin)formação.


REFERÊNCIAS:
Apostila São Camilo. UNIDADE EDUCACIONAL XIII – Profissionalização Docente: Educação Matemática. Pedagogia, pág., 6, 11.
The Trinity Review, Setembro/Outubro 1982.
Bíblia Sagrada NVI







ORIGEM E FUNDAMENTO DA DANÇA

Por: Rogério de Camargo.




A dança em tempos antigos era praticada de diversas formas, isto é, para cada situação os povos antigos dançavam para celebrar algum acontecimento que já era notório ou que estava por vir, alguns povos dançavam até mesmo em casamento e funerais, como é o caso dos egípcios. Neste caso estamos tratando de danças milenares.
Já na antiga Grécia, a dança era praticada, primeiramente, em rituais religiosos. Os gregos acreditavam na magia que existia na dança, desta forma, os diversos deuses gregos eram cultuados de diversas formas. Também através da dança os guerreiros eram preparados fisicamente, sempre estavam em conjunto. A dança era muito propagada na antiga Grécia, pois, era muito importante no teatro e também era muito utilizada em coro. Parafraseando o livro de Platão, Protágoras, no “Diário do Comércio” o professor Olavo de Carvalho diz:



(…) a primeira coisa que deve nos chamar a atenção é a prioridade absoluta que, na educação infantil, se dava ao treinamento literário e artístico. Após a instrução moral básica dada pela educação doméstica, praticamente só o que se ensinava às crianças, tão logo elas estivessem alfabetizadas, era ler e decorar as obras dos grandes poetas, participar de encenações teatrais, cantar, dançar e fazer ginástica. Isso era tudo. O resto cada um aprendia por si ou com professores particulares.


Portanto, é possível compreender que, nos tempos antigos a dança era utilizada não somente para rituais religiosos, mas também, como forma de cultura e de condicionamento físico, pois, esta, era praticada por aqueles que eram responsáveis por defender a sua pátria. Logo, as danças que podem ser pensadas para o ensino infantil deve ser aquela que irá trabalhar o condicionamento físico da criança, id. est., a postura, respiração e até mesmo a musculatura do corpo, para que a criança cresça com um bom condicionamento físico e um corpo saudável.
Entretanto, na apostila da Universidade São Camilo, U. E. XIII, Profissionalização docente: Cultura, Arte e Movimento. Escrita pelas professoras: Maria Cristina de Campos Pires e Sandra Marino. No segundo paragrafo da página 38 elas dizem que:



(…) muitas pessoas entendem a dança como o mesmo que o balé clássico. Isso se dá, em algumas vezes, porque muitas famílias sonham tal formação para suas filhas (mulheres) e não os filhos (homens); em outras, por frustração de mães que não tiveram essa oportunidade; em outras, ainda, por desconhecimento de outras formas de arte e dança; e, por último, por uma questão de gênero, já que se considera a dança uma arte eminentemente feminina, o que é grave. Não é mesmo?


A princípio, as docentes mencionadas acima não apresentaram se quer algum dado científico para justificar suas falas na apostila citada por este, logo, a possível conclusão é que esses dados não existem, pois, as docentes imaginam que seja assim, porém, o fato de alguém imaginar qualquer coisa que seja não é base suficiente para fim de conclusões, somente conclusões precipitadas.
Por fim, somente para título de informação, o rei Luís XIV (rei da França, século XV) era um bailarino, ficou conhecido como Rei sol por conta da roupa brilhante que utilizou em um espetáculo de dança (ballet) no Ballet de La Nuit. Luís XIV fundou a Accademie Royale de Musique em 1661 que hospedava uma escola de balé. Nessa escola, ele tinha o apoio na direção o compositor italiano Jean-Baptiste Lully que tinha como assistente o professor de dança francês Pierre Beauchamps, foi assim que o balé foi se tornando num espetáculo mais sofisticado passando a ser conhecido como “Ópera-Balé”, o motivo era por que combinava dança, diálogos e canto. Pierre Beauchamps foi quem criou as cinco posições básicas que são utilizadas no balé até os dias de hoje. Com essas informações, some o fantasma que assombrava a ideia de que somente as mulheres eram quem praticava o balé (ballet), ou que o balé só deve ser praticado por mulheres, logo, o balé sempre teve a presença dos homens, tanto na dança como na ajuda para a evolução desta. O fato de uma sociedade ser ignorante tanto intelectual como cultural não é pretexto para acusá-la ou titulá-la de qualquer sinônimo que for, mas sim, urgentemente, esta, precisa de ajuda em ambas esferas, porém, os intelectuais desse século ao invés de ajudar preferem afundá-los cada vez mais no lamaçal da ignorância. Pense nisso!



REFERÊNCIAS:
De Carvalho, Olavo. Diário do Comércio, 25 de novembro de 2013.
PIRES, Maria Cristina de Campos e MARINO, Sandra. Apostila São Camilo, Pedagogia, Unidade Educacional XIII, Profissionalização docente: Cultura, Arte e Movimento. Pág., 38.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

RELATIVISANDO OS CONCEITOS

Por: Rogério de Camargo.




Na atualidade , o ruído é relativo, pois dependerá das escolhas sonoras do ouvinte e, uma proposta dialogada, podemos dizer que cada um determina o que é ruído para si. Na caminhada da construção sonora temos que existem músicas que me agradam e outras que não. As que chegam a incomodar serão chamadas de ruído.

De acordo com o dicionário Michaelis, ruído, nada mais é que:


(2) qualquer barulho ou som inarmônico produzido por vibrações irregulares; estrépito, fragor. (4) som confuso e tumultuado de muitas vozes humanas; alvoroço, gritaria. (9) som constituído por uma série de vibrações diversas sem que haja relações harmônicas entre elas. (10) sinal elétrico inesperado que interfere nas comunicações. (11) Qualquer tipo de distúrbio que provoca deformação de informações ao transmitir a mensagem.

 A norma regulamentadora 15, mais conhecida como NR 15, em seu anexo N.º 1 trata a respeito dos dois tipos de ruídos que existem, além de conter também uma tabela com os “limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente” e, o anexo N.º 2 “limites de tolerância para ruídos de impacto”, confere:

Fonte: NR-15.

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo.
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1     T2    T3                                             Tn
exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
ANEXO N.º 2 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO
1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou
superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

O fato de uma ou mais pessoas não gostarem de determinado estilo de música isso não faz daquele estilo um ruído, pois, ruído, já está explicitamente informado acima (a luz da NR 15 ANEXO 1 e 2 o que é) quais são as suas características para assim poder classificá-lo qual tipo de ruído ele é. Ademais, quando alguém diz que “o ruído é relativo”, essa pessoa está afirmando categoricamente que existe certo tipo de ruído que pode ser considerado como música, já que, esse (o escritor da apostila) diz que, existe música que pode ser classificada como ruído. Oras(!), e as pessoas que não gostavam anteriormente de um determinado estilo de música e ao passar dos anos começaram a gostar? Ou seja, para essas pessoas esse determinado estilo de música era considerado um ruído, logo, ao passar dos anos passaram a gostar desse determinado estilo de música, agora não é mais ruído(?), agora é música mesmo. É isso mesmo que tem a ensinar as professoras Maria Cristina de Campos Pires e Sandra Marino? 
Por fim, concluí-se que, isso não passa de uma tremenda baboseira, onde já se viu dizer que “o ruído é relativo”(?) e, que, para determinadas pessoas alguns tipos de música pode ser considerado como ruído(?). Depois reclamam deste que vos escreve dizendo: ah, o Rogério só sabe criticar. Se este só sabe criticar é por que alguma coisa de errado não condiz com a realidade.




REFERÊNCIAS:


PIRES, Maria Cristina de Campos e MARINO, Sandra. Apostila São Camilo, Profissionalização Docente Cultura, Arte e Movimento. Pág., 34.

https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/ru%C3%ADdo/

Segurança e Medicina do Trabalho, 77º Edição, Editora Atlas, Norma Regulamentadora 15, pág., 239, 240.

sábado, 8 de setembro de 2018

ATAQUE CONTRA UM PRESIDENCIÁVEL, uma análise a luz da psiquiatria


Por: Rogério de Camargo




Todos os esforços para se explicar o comportamento empregam rotineiramente a linguagem dos objetos, motivos e emoções, dentre outros processos mentais. Todos esses esforços assumem a lógica do determinismo prático.

De fato, o cara que atacou o deputado federal, Jair Messias Bolsonaro, candidato a presidência da República pelo PSL, é vitima de uma mudança de comportamento, e, isso só foi possível ser realizado graças aos teóricos utilizados como estudos nos cursos universitários, como é o caso do curso de Pedagogia, o qual, o mesmo é formado e, que, por ironia do destino, é cheio de teorias comportamentistas. Nesse curso os teóricos mais utilizados são: Jean Piaget, Lev Vigotsky e Wallon. Mas, o mais utilizado de todos é o suíço Jean Piaget.
Dr. Lyle traz “um exemplo desse tipo de explicação [que] pode ser encontrado na análise da responsabilidade criminal, onde geralmente se assume que um homem comete um ato errado por que:”



Ele tem uma consciência, mas ignora suas sugestões no momento da ofensa e faz uma opção deliberada por cometer um ato nocivo, para obter algum ganho criminal;Ele tem uma consciência, mas uma doença ou defeito mental prejudica e o torna incapaz de compreender a nocividade de seus atos, ou de resistir sozinho ao comportamento nocivo, ou ambos;Ele não tem consciência e não sente oposições internas a cometer atos criminosos.


Todas essas características acima mencionadas pelo Dr. Lyle é possível de se encontrar no pensamento dialético de esquerda.

Essas explicações implicam que alguns tipos de mecanismos mentais – incluindo o mecanismo da escolha, ou da escolha defeituosa – determinam um ato criminoso, e que as causas determinantes está a presença ou ausência de consciência.
Mais adiante, Dr. Lyle trata a respeito duma pessoa com uma mente sadia que tem por objetivo optar por coisas boas, porém, não estão isentos de deslizes, confere:

É fato conhecido que a vasta maioria das pessoas bem comportadas, das quais se pode dizer que possuem ideais intactos e uma consciência funcional, podem, no entanto, ceder ocasionalmente a tentações e optar conscientemente por fazer algo errado. Talvez esse fato indique que as funções da consciência não são sempre, nem mesmo com frequência, completamente instaladas após alguns anos de vida adulta.

Já no livro “O Jardim das Aflições” o escritor e filósofo Olavo de Carvalho falando a respeito das técnicas de controle da mente utilizada por Pavlov, ele diz:

(…) Dois pesquisadores, Flo Conway e Jim Siegelman, descobriram que, no ambiente fechado e artificial das seitas pseudo-religiosas, os resultados descritos por Sargant podiam ser alcançados num prazo inacreditavelmente breve: em menos de uma semana, às vezes em dois ou três dias, o discípulo de Moon ou Rajneesh passava por uma mutação profunda de personalidade, que os técnicos chineses em lavagem cerebral levariam meses ou anos para produzir. O segredo era o planejamento cuidadoso do fluxo de informações, calculado para paralisar a consciência por meio da estimulação contraditória. As conclusões dessas pesquisas podem ser ordenadas numa sequência simples e contundente: 
l. Pode-se mudar a personalidade e as convicções de um homem levando-o ao esgotamento resultante da estimulação contraditória (Pavlov).  
2. Uma vez produzida uma descarga emocional por esses meios, a mesma reação pode ser repetida mediante estímulos cada vez mais fracos. A pessoa submetida a esse tratamento torna-se dócil, crédula e dependente (Sargant).
3. A estimulação contraditória pode ser produzida por meios subliminares, sem que a vítima se dê conta do que se passa (Bandler e Grinder).
4. A técnica pode ser aplicada simultaneamente a todos os membros de uma coletividade, desde que se sintam cortados de suas raízes sociais e afetivas (Conway e Siegelman). Os resultados serão mais rápidos do que no indivíduo sozinho.
5. O fator decisivo é o controle planejado do fluxo de informações, que pode ser realizado à distância (IBM).Não é preciso enfatizar as facilidades que, hoje em dia, a rede das telecomunicações e a informatização da sociedade oferecem para a aplicação dessa receita em escala nacional, continental ou planetária. Se ninguém ainda tentou, foi somente porque não quis, ou porque tropeçou em algum obstáculo acidental. Impedimento teórico, essencial, não há.

Por fim, é possível concluir que, através dessas simples análises que, de fato, a grande maioria das pessoas sem ao menos saber ou perceber, estão sendo vitimas de uma hipnose, ou, titulada por outros como controle da mente. E isso só é possível ser aplicado se não for de forma contundente, como diz a citação acima, id. est., utilizando a grande maioria – se não todos – dos meios de comunicação, incluindo rádio, canais de TV e principalmente os cursos de formação básica e superior. Somente dessa forma é possível controlar tudo o que uma nação deve pensar e acreditar ser certo ou não. Essa foi uma tática utilizada por Kim Il Sung na Coréia do Norte na década de 1948 que, inclusive, muitos habitantes daquele país até os dias de hoje se curvam perante suas imagens, fotografias e monumentos expostos pela cidade, eles o respeitam como se fosse um “Deus”.


REFERÊNCIAS:
H. Rossiter, Lyle. A Mente Esquerdista, Primeira Edição, Vide Editorial, pág., 64, 65.
Carvalho de, Olavo. O Jardim das Aflições, Segunda Edição, Revista, pág., 62, 63.


domingo, 2 de setembro de 2018

UMA NAÇÃO COMPLETAMENTE ANALFABETA

Por: Rogério de Camargo.




Não há como fazer uma analise de como a sociedade brasileira se organiza, uma vez que, essa é totalmente desorganizada. Um povo sem cultura, sem história e principalmente – o pior de tudo – sem identidade. Pois, o que realmente somos? Somos descendentes de portugueses, judeus, japoneses, chineses, índios, africanos ou italianos? Perdoe este pobre estudante por talvez tiver se esquecido de acrescentar alguma outra etnia que deva fazer parte da “nossa história”.
Mas, infelizmente, a triste realidade é exatamente essa. Pequenos grupos procuram se interessar por política somente e exclusivamente em épocas de eleições, quando muito, escolhe os seus candidatos que irá lhe beneficiar em determinado contexto da vida, principalmente se for financeiramente, se não for assim, pouco importará as suas propostas. E sabemos que não é assim que deve ser.
Com relação aos “impactos da escolarização em tal construção” é notório saber que a formação escolar dos nossos jovens é considerada uma das piores do mundo. Sinceramente, este que vos escreve, infelizmente(!), tem vergonha de pertencer a uma nação completamente analfabeta. Não é um analfabetismo de não saber ler, pois, as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) em 2018 têm comprovado que o número de analfabeto em nosso país tem cada vez mais diminuído, logo, o IBGE mostrou queda do analfabetismo entre homens (de 7,4% para 7,1%) e mulheres (7% para 6,8%) igualmente como pessoas de cor branca (4,2% para 4%) e pessoas de cor preta ou parda (9,9% para 9,3%), porém, o número de analfabetos é gritantemente alto, soma-se em torno de 11,5 milhões de analfabetos no Brasil segundo o IBGE. Dos 11,5 milhões de analfabetos 6,4 milhões encontra-se no Nordeste. E, entre eles, 3 milhões tem 60 anos ou mais.
Logo, o analfabetismo que este se refere está intrinsecamente no ato de saber ler e não interpretar, como é o caso da professora Suely Amaral da universidade São Camilo a qual escreveu a apostila da unidade educacional IX – Profissionalização Docente: Alfabetização e Letramento. A mesma utilizou texto fora de contexto quando mencionou o livro do grande escritor brasileiro, Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, nas páginas 25 e 26 da apostila acima mencionada. Na apostila, a professora Suely Amaral demonstrou claramente não saber interpretar o que dizia o escritor em sua literatura e, infelizmente, são pessoas como a professora Suely Amaral é que, estão sendo responsáveis por nossa formação acadêmica, seja ela universitária ou não. Para que fique bem claro, isso não é um ataque diretamente a pessoa Suely Amaral, mas sim, ao posto que ela ocupa não somente nesta instituição como professora, mas principalmente como uma intelectual e formadora de opiniões.
Por fim, de acordo com os exames internacionais, como por exemplo, o PISA em 2017, o Brasil tomou posse dos últimos colocados no ranking de educação. Foram em torno de 70 países que participaram, logo, o Brasil ficou em 59° colocado em leitura e ficou entre os dez últimos colocado nas categorias matemática e ciências. Esses são verdadeiramente os “impactos da escolarização em tal construção”. Será que é este o resultado tão esperado pelos “intelectuais” deste país? Se for, este que vos escreve lhes saúdam com uma intensa saúda de palmas(!), parabéns(!) por estarem cada vez mais emburrecendo os nossos jovens.


REFERENCIAS:
G1.globo.com
Apostila São Camilo, unidade educacional IX – Profissionalização Docente: Alfabetização e Letramento. Pág. 25, 26.


O CULTO A IGNORÂNCIA

Por: Rogério de Camargo





Acreditar que a antecipação da alfabetização nos dois anos iniciais é a solução para que as crianças venham aprender a fazer cálculos ou até mesmo melhorar a escrita e a leitura deficiente é completamente uma insanidade.
Vejam o que diz a “especialista” na área da educação, Maria Helena. É esse tipo de gente que ao invés de trazer soluções para área da educação fica inventando besteiras sem ao menos saber o que de fato aflige as nossas crianças.
É notório saber que, para se aprender a fazer cálculos além de se trabalhar o lúdico é necessário também uma avaliação periódica do que foi ensinado. Dessa forma será estimulado na criança o desejo de aprender cada vez mais, pois, o propósito dela(e) aprender terá um objetivo final, logo, sem objetivo para com a aprendizagem não faz sentido estudar e aprender. Muito diferente do que se ensina a atual educação, pois, os que se dizem profissionais da área justificam o método de avaliação como arcaico ou até mesmo excludente. Entretanto, após a exclusão dos métodos de avaliação é nítido enxergar a aprendizagem das crianças sendo cada vez mais deficiente.
Com o que diz respeito à escrita e a leitura, essa influência encontra-se não somente nas crianças, mas também, nos jovens e adultos (como até mesmo em professores universitários, como é o caso do professor de filosofia da USP, Vladimir Safatle, que ao mencionar os agentes policiais em um dos seus artigos em sua coluna no site da Folha de São Paulo os chamou de security, um termo americano utilizado unicamente a segurança particular e não a agente de segurança publica que, em inglês se chama Policeman. Esse é um erro estritamente proibido a quem deveria dar o exemplo de não cometer erros.) devemos esse fenômeno – para não dizer outra coisa – a uma pseudo educadora argentina chamada Emilia Ferreiro. O educador Solano Portela parafraseando o intelectual J. Gresham Machen (1881 – 1937) disse:



Machen continua, ironicamente, dizendo que conseguimos uma emancipação de uma carga indevida; a escola significava trabalho pesado, mas isso é coisa do passado; esperava-se que os livros-texto fossem compreendidos e que tivessem o seu conteúdo dominado, pelos estudantes; chegamos à conclusão que podemos nos dar muito bem sem a armazenagem de fatos na mente, um processo longo e doloroso. “Fizemos uma grande descoberta pedagógica – que é possível se pensar com uma mente vazia”!


Entretanto, uma página anterior a essa mencionada acima (página 55), Solano Portela se referindo a educadora argentina, Emília Ferreira, e seu método de alfabetização ele disse:



Por melhores que sejam as intenções e por mais extenuante que sejam as suas pesquisas realizadas, saímos de uma leitura de seus trabalhos com a frustração que caracteriza o construtivismo: ausência de absolutos, ausência de normas, presenças de rabiscos sendo propostos como expressões autênticas de criatividade construtivista e a negação do direcionamento, como forma de tutela. Toda sua ênfase é na forma de um método à custa do conteúdo.

Por fim, é exatamente dessa forma que as nossas crianças estão sendo alfabetizadas, na opinião deste que vos escreve, imbecilizadas, pois, trocaram os métodos de alfabetização por achismo; professores por educadores e o pior de tudo, alunos por cobaias.


REFERENCIAS:
WWW1.folha.uol.com.br/fsp/opinião/fz1206200928.html
Portela, Solano. O que estão ensinando aos nossos filhos? Pág. 55, 56. Editora Fiel 2012.