REFORMA PSICOLÓGICA

domingo, 2 de setembro de 2018

O CULTO A IGNORÂNCIA

Por: Rogério de Camargo





Acreditar que a antecipação da alfabetização nos dois anos iniciais é a solução para que as crianças venham aprender a fazer cálculos ou até mesmo melhorar a escrita e a leitura deficiente é completamente uma insanidade.
Vejam o que diz a “especialista” na área da educação, Maria Helena. É esse tipo de gente que ao invés de trazer soluções para área da educação fica inventando besteiras sem ao menos saber o que de fato aflige as nossas crianças.
É notório saber que, para se aprender a fazer cálculos além de se trabalhar o lúdico é necessário também uma avaliação periódica do que foi ensinado. Dessa forma será estimulado na criança o desejo de aprender cada vez mais, pois, o propósito dela(e) aprender terá um objetivo final, logo, sem objetivo para com a aprendizagem não faz sentido estudar e aprender. Muito diferente do que se ensina a atual educação, pois, os que se dizem profissionais da área justificam o método de avaliação como arcaico ou até mesmo excludente. Entretanto, após a exclusão dos métodos de avaliação é nítido enxergar a aprendizagem das crianças sendo cada vez mais deficiente.
Com o que diz respeito à escrita e a leitura, essa influência encontra-se não somente nas crianças, mas também, nos jovens e adultos (como até mesmo em professores universitários, como é o caso do professor de filosofia da USP, Vladimir Safatle, que ao mencionar os agentes policiais em um dos seus artigos em sua coluna no site da Folha de São Paulo os chamou de security, um termo americano utilizado unicamente a segurança particular e não a agente de segurança publica que, em inglês se chama Policeman. Esse é um erro estritamente proibido a quem deveria dar o exemplo de não cometer erros.) devemos esse fenômeno – para não dizer outra coisa – a uma pseudo educadora argentina chamada Emilia Ferreiro. O educador Solano Portela parafraseando o intelectual J. Gresham Machen (1881 – 1937) disse:



Machen continua, ironicamente, dizendo que conseguimos uma emancipação de uma carga indevida; a escola significava trabalho pesado, mas isso é coisa do passado; esperava-se que os livros-texto fossem compreendidos e que tivessem o seu conteúdo dominado, pelos estudantes; chegamos à conclusão que podemos nos dar muito bem sem a armazenagem de fatos na mente, um processo longo e doloroso. “Fizemos uma grande descoberta pedagógica – que é possível se pensar com uma mente vazia”!


Entretanto, uma página anterior a essa mencionada acima (página 55), Solano Portela se referindo a educadora argentina, Emília Ferreira, e seu método de alfabetização ele disse:



Por melhores que sejam as intenções e por mais extenuante que sejam as suas pesquisas realizadas, saímos de uma leitura de seus trabalhos com a frustração que caracteriza o construtivismo: ausência de absolutos, ausência de normas, presenças de rabiscos sendo propostos como expressões autênticas de criatividade construtivista e a negação do direcionamento, como forma de tutela. Toda sua ênfase é na forma de um método à custa do conteúdo.

Por fim, é exatamente dessa forma que as nossas crianças estão sendo alfabetizadas, na opinião deste que vos escreve, imbecilizadas, pois, trocaram os métodos de alfabetização por achismo; professores por educadores e o pior de tudo, alunos por cobaias.


REFERENCIAS:
WWW1.folha.uol.com.br/fsp/opinião/fz1206200928.html
Portela, Solano. O que estão ensinando aos nossos filhos? Pág. 55, 56. Editora Fiel 2012.


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