Fonte da imagem: (http://editoramulticultural.com.br/capa/Entrada/6-analfabeto-pol%C3%ADtico-um-alfabetizado-que-l%C3%AA%2C-mas-n%C3%A3o-entende-que-todo-ato-humano-%C3%A9-pol%C3%ADtico.html).
Não há como fazer uma analise de
como a sociedade brasileira se organiza, uma vez que, essa é
totalmente desorganizada. Um povo sem cultura, sem história e
principalmente – o pior de tudo – sem identidade. Pois, o que
realmente somos? Somos descendentes de portugueses, judeus,
japoneses, chineses, índios, africanos ou italianos? Perdoe este
pobre estudante por talvez tiver se esquecido de acrescentar alguma
outra etnia que deva fazer parte da “nossa história”.
Mas, infelizmente, a triste realidade
é exatamente essa. Pequenos grupos procuram se interessar por
política somente e exclusivamente em épocas de eleições, quando
muito, escolhe os seus candidatos que irá lhe beneficiar em
determinado contexto da vida, principalmente se for financeiramente,
se não for assim, pouco importará as suas propostas. E sabemos que
não é assim que deve ser.
Com relação aos “impactos da
escolarização em tal construção” é notório saber que a
formação escolar dos nossos jovens é considerada uma das piores do
mundo. Sinceramente, este que vos escreve, infelizmente(!), tem vergonha
de pertencer a uma nação completamente analfabeta. Não é um
analfabetismo de não saber ler, pois, as pesquisas do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) em 2018 têm
comprovado que o número de analfabeto em nosso país tem cada vez
mais diminuído, logo, o IBGE mostrou queda do analfabetismo entre
homens (de 7,4% para 7,1%) e mulheres (7% para 6,8%) igualmente como
pessoas de cor branca (4,2% para 4%) e pessoas de cor preta ou parda
(9,9% para 9,3%), porém, o número de analfabetos é gritantemente
alto, soma-se em torno de 11,5 milhões de analfabetos no Brasil
segundo o IBGE. Dos 11,5 milhões de analfabetos 6,4 milhões
encontra-se no Nordeste. E, entre eles, 3 milhões tem 60 anos ou
mais.
Logo, o analfabetismo que este se
refere está intrinsecamente no ato de saber ler e não interpretar,
como é o caso da professora Suely Amaral da universidade São Camilo
a qual escreveu a apostila da unidade educacional IX –
Profissionalização Docente: Alfabetização e Letramento. A mesma
utilizou texto fora de contexto quando mencionou o livro do grande
escritor brasileiro, Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás
Cubas, nas páginas 25 e 26 da apostila acima mencionada. Na
apostila, a professora Suely Amaral demonstrou claramente não saber
interpretar o que dizia o escritor em sua literatura e, infelizmente,
são pessoas como a professora Suely Amaral é que, estão sendo
responsáveis por nossa formação acadêmica, seja ela universitária
ou não. Para que fique bem claro, isso não é um ataque diretamente
a pessoa Suely Amaral, mas sim, ao posto que ela ocupa não somente
nesta instituição como professora, mas principalmente como uma
intelectual e formadora de opiniões.
Por fim, de acordo com os exames
internacionais, como por exemplo, o PISA em 2017, o Brasil tomou
posse dos últimos colocados no ranking de educação. Foram
em torno de 70 países que participaram, logo, o Brasil ficou em 59°
colocado em leitura e ficou entre os dez últimos colocado nas
categorias matemática e ciências. Esses são verdadeiramente os
“impactos da escolarização em tal construção”. Será que é
este o resultado tão esperado pelos “intelectuais” deste país?
Se for, este que vos escreve lhes saúdam com uma intensa saúda de
palmas(!), parabéns(!) por estarem cada vez mais emburrecendo os
nossos jovens.
REFERENCIAS:
G1.globo.com
Apostila São Camilo, unidade
educacional IX – Profissionalização Docente: Alfabetização e
Letramento. Pág. 25, 26.
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