REFORMA PSICOLÓGICA

domingo, 2 de setembro de 2018

UMA NAÇÃO COMPLETAMENTE ANALFABETA

Por: Rogério de Camargo.




Não há como fazer uma analise de como a sociedade brasileira se organiza, uma vez que, essa é totalmente desorganizada. Um povo sem cultura, sem história e principalmente – o pior de tudo – sem identidade. Pois, o que realmente somos? Somos descendentes de portugueses, judeus, japoneses, chineses, índios, africanos ou italianos? Perdoe este pobre estudante por talvez tiver se esquecido de acrescentar alguma outra etnia que deva fazer parte da “nossa história”.
Mas, infelizmente, a triste realidade é exatamente essa. Pequenos grupos procuram se interessar por política somente e exclusivamente em épocas de eleições, quando muito, escolhe os seus candidatos que irá lhe beneficiar em determinado contexto da vida, principalmente se for financeiramente, se não for assim, pouco importará as suas propostas. E sabemos que não é assim que deve ser.
Com relação aos “impactos da escolarização em tal construção” é notório saber que a formação escolar dos nossos jovens é considerada uma das piores do mundo. Sinceramente, este que vos escreve, infelizmente(!), tem vergonha de pertencer a uma nação completamente analfabeta. Não é um analfabetismo de não saber ler, pois, as pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) em 2018 têm comprovado que o número de analfabeto em nosso país tem cada vez mais diminuído, logo, o IBGE mostrou queda do analfabetismo entre homens (de 7,4% para 7,1%) e mulheres (7% para 6,8%) igualmente como pessoas de cor branca (4,2% para 4%) e pessoas de cor preta ou parda (9,9% para 9,3%), porém, o número de analfabetos é gritantemente alto, soma-se em torno de 11,5 milhões de analfabetos no Brasil segundo o IBGE. Dos 11,5 milhões de analfabetos 6,4 milhões encontra-se no Nordeste. E, entre eles, 3 milhões tem 60 anos ou mais.
Logo, o analfabetismo que este se refere está intrinsecamente no ato de saber ler e não interpretar, como é o caso da professora Suely Amaral da universidade São Camilo a qual escreveu a apostila da unidade educacional IX – Profissionalização Docente: Alfabetização e Letramento. A mesma utilizou texto fora de contexto quando mencionou o livro do grande escritor brasileiro, Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, nas páginas 25 e 26 da apostila acima mencionada. Na apostila, a professora Suely Amaral demonstrou claramente não saber interpretar o que dizia o escritor em sua literatura e, infelizmente, são pessoas como a professora Suely Amaral é que, estão sendo responsáveis por nossa formação acadêmica, seja ela universitária ou não. Para que fique bem claro, isso não é um ataque diretamente a pessoa Suely Amaral, mas sim, ao posto que ela ocupa não somente nesta instituição como professora, mas principalmente como uma intelectual e formadora de opiniões.
Por fim, de acordo com os exames internacionais, como por exemplo, o PISA em 2017, o Brasil tomou posse dos últimos colocados no ranking de educação. Foram em torno de 70 países que participaram, logo, o Brasil ficou em 59° colocado em leitura e ficou entre os dez últimos colocado nas categorias matemática e ciências. Esses são verdadeiramente os “impactos da escolarização em tal construção”. Será que é este o resultado tão esperado pelos “intelectuais” deste país? Se for, este que vos escreve lhes saúdam com uma intensa saúda de palmas(!), parabéns(!) por estarem cada vez mais emburrecendo os nossos jovens.


REFERENCIAS:
G1.globo.com
Apostila São Camilo, unidade educacional IX – Profissionalização Docente: Alfabetização e Letramento. Pág. 25, 26.


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