REFORMA PSICOLÓGICA

sábado, 8 de setembro de 2018

ATAQUE CONTRA UM PRESIDENCIÁVEL, uma análise a luz da psiquiatria


Por: Rogério de Camargo




Todos os esforços para se explicar o comportamento empregam rotineiramente a linguagem dos objetos, motivos e emoções, dentre outros processos mentais. Todos esses esforços assumem a lógica do determinismo prático.

De fato, o cara que atacou o deputado federal, Jair Messias Bolsonaro, candidato a presidência da República pelo PSL, é vitima de uma mudança de comportamento, e, isso só foi possível ser realizado graças aos teóricos utilizados como estudos nos cursos universitários, como é o caso do curso de Pedagogia, o qual, o mesmo é formado e, que, por ironia do destino, é cheio de teorias comportamentistas. Nesse curso os teóricos mais utilizados são: Jean Piaget, Lev Vigotsky e Wallon. Mas, o mais utilizado de todos é o suíço Jean Piaget.
Dr. Lyle traz “um exemplo desse tipo de explicação [que] pode ser encontrado na análise da responsabilidade criminal, onde geralmente se assume que um homem comete um ato errado por que:”



Ele tem uma consciência, mas ignora suas sugestões no momento da ofensa e faz uma opção deliberada por cometer um ato nocivo, para obter algum ganho criminal;Ele tem uma consciência, mas uma doença ou defeito mental prejudica e o torna incapaz de compreender a nocividade de seus atos, ou de resistir sozinho ao comportamento nocivo, ou ambos;Ele não tem consciência e não sente oposições internas a cometer atos criminosos.


Todas essas características acima mencionadas pelo Dr. Lyle é possível de se encontrar no pensamento dialético de esquerda.

Essas explicações implicam que alguns tipos de mecanismos mentais – incluindo o mecanismo da escolha, ou da escolha defeituosa – determinam um ato criminoso, e que as causas determinantes está a presença ou ausência de consciência.
Mais adiante, Dr. Lyle trata a respeito duma pessoa com uma mente sadia que tem por objetivo optar por coisas boas, porém, não estão isentos de deslizes, confere:

É fato conhecido que a vasta maioria das pessoas bem comportadas, das quais se pode dizer que possuem ideais intactos e uma consciência funcional, podem, no entanto, ceder ocasionalmente a tentações e optar conscientemente por fazer algo errado. Talvez esse fato indique que as funções da consciência não são sempre, nem mesmo com frequência, completamente instaladas após alguns anos de vida adulta.

Já no livro “O Jardim das Aflições” o escritor e filósofo Olavo de Carvalho falando a respeito das técnicas de controle da mente utilizada por Pavlov, ele diz:

(…) Dois pesquisadores, Flo Conway e Jim Siegelman, descobriram que, no ambiente fechado e artificial das seitas pseudo-religiosas, os resultados descritos por Sargant podiam ser alcançados num prazo inacreditavelmente breve: em menos de uma semana, às vezes em dois ou três dias, o discípulo de Moon ou Rajneesh passava por uma mutação profunda de personalidade, que os técnicos chineses em lavagem cerebral levariam meses ou anos para produzir. O segredo era o planejamento cuidadoso do fluxo de informações, calculado para paralisar a consciência por meio da estimulação contraditória. As conclusões dessas pesquisas podem ser ordenadas numa sequência simples e contundente: 
l. Pode-se mudar a personalidade e as convicções de um homem levando-o ao esgotamento resultante da estimulação contraditória (Pavlov).  
2. Uma vez produzida uma descarga emocional por esses meios, a mesma reação pode ser repetida mediante estímulos cada vez mais fracos. A pessoa submetida a esse tratamento torna-se dócil, crédula e dependente (Sargant).
3. A estimulação contraditória pode ser produzida por meios subliminares, sem que a vítima se dê conta do que se passa (Bandler e Grinder).
4. A técnica pode ser aplicada simultaneamente a todos os membros de uma coletividade, desde que se sintam cortados de suas raízes sociais e afetivas (Conway e Siegelman). Os resultados serão mais rápidos do que no indivíduo sozinho.
5. O fator decisivo é o controle planejado do fluxo de informações, que pode ser realizado à distância (IBM).Não é preciso enfatizar as facilidades que, hoje em dia, a rede das telecomunicações e a informatização da sociedade oferecem para a aplicação dessa receita em escala nacional, continental ou planetária. Se ninguém ainda tentou, foi somente porque não quis, ou porque tropeçou em algum obstáculo acidental. Impedimento teórico, essencial, não há.

Por fim, é possível concluir que, através dessas simples análises que, de fato, a grande maioria das pessoas sem ao menos saber ou perceber, estão sendo vitimas de uma hipnose, ou, titulada por outros como controle da mente. E isso só é possível ser aplicado se não for de forma contundente, como diz a citação acima, id. est., utilizando a grande maioria – se não todos – dos meios de comunicação, incluindo rádio, canais de TV e principalmente os cursos de formação básica e superior. Somente dessa forma é possível controlar tudo o que uma nação deve pensar e acreditar ser certo ou não. Essa foi uma tática utilizada por Kim Il Sung na Coréia do Norte na década de 1948 que, inclusive, muitos habitantes daquele país até os dias de hoje se curvam perante suas imagens, fotografias e monumentos expostos pela cidade, eles o respeitam como se fosse um “Deus”.


REFERÊNCIAS:
H. Rossiter, Lyle. A Mente Esquerdista, Primeira Edição, Vide Editorial, pág., 64, 65.
Carvalho de, Olavo. O Jardim das Aflições, Segunda Edição, Revista, pág., 62, 63.


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