REFORMA PSICOLÓGICA

domingo, 12 de abril de 2020

REFORMA PSICOLÓGICA

Por Rogério de Camargo.

A atividade ora explicita ao Estado, à educação e tantos quantos no documento[1] tem uma visão unilateral dos assuntos abordados. Não é à toa que, para isso, é utilizado único e exclusivamente autores que pensam da mesmíssima forma, isso prova que os autores do documento desconhecem outro tipo de pensamento que divergem do pensamento que eles têm como verdade absoluta. Se ao menos conhecessem um único pensador que divergem do que eles acreditam como verdade, aí sim poderíamos ter um diálogo saudável, pelo contrário, o que eles acreditam ser o certo não passa duma verossimilhança.
O fato de a escola não aceitar de volta ou ter expulsado o menor infrator, isso não faz da escola uma instituição excludente ou segregacionista, mas sim, faz da escola um espaço onde a maioria das pessoas – em especial os jovens – estão em busca de uma formação e de conhecimentos[2]. Entretanto, o jovem infrator devido aos seus atos infracionais e, é claro, não aceito pela instituição acadêmica, deveria, com o auxilio do governo, procurar uma instituição que pode lhe ajudar com os seus indevidos atos, logo, a escola não é o lugar certo para tratar esse tipo de comportamento, uma vez que, os professores são contratados para lesionar e não para cuidar de menores infratores. A instituição mais adequada para tratar esse tipo de conduta se chama FEBEM[3]. E, é obvio que esse que vos escreve é completamente a favor da maior idade penal, uma vez que, jovens infratores tem autonomia para aprender eles também têm autonomia para escolherem o que é certo ou errado.


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[1] GOMES, Danielle Soares e SOUZA, Carlos Ângelo de Meneses. FUTUROS EDUCADORES: A FAVOR OU CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL? 
[2] Entretanto, vale ressaltar aqui o que diz Pascal Bernardin no livro MAQUIAVEL PEDAGOGO: Ademais, o nível escolar continuará decaindo, o que aliás não surpreende, já que o papel da escola foi redefinido e que sua missão principal não consiste mais na formação intelectual, e sim na formação social das crianças; já que não se pretende fornecer a elas ferramentas para a autonomia intelectual, mas antes se lhes deseja impor, sub-repticiamente, valores, atitudes e comportamentos por meio de técnicas de manipulação psicológica. Com toda nitidez, vai-se desenhando uma ditadura psicológica. (p. 7 – Vide Editorial). 
[3] Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor.

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