Por: Rogério de Camargo.
Fonte da imagem: (https://www.istockphoto.com/br/foto/confuso-cientista-gm174854561-22693759).
Dissemos logo no início que essa é uma questão fundamental para este módulo porque temos muitas vezes ideias confusas sobre o que é aprender e o que é ensinar. Pior ainda, muitas vezes acreditamos que uma criança só aprende se um adulto lhe ensinar.
De
fato, a uma dicotomia ora explicita nos dois verbos (aprender e
ensinar), entretanto, ensinar deriva do latim “insignare”
que quer dizer instruir, mostrar algo a alguma pessoa, indicar,
assinalar ou marcar. Já o verbo aprender que também tem origem do
latim; “ad”,
“junto” mais “prehendere”,
com
a ideia de “levar para junto de si”, representativamente “levar
próximo da memória”. Portanto, são dois conceitos, e cada um tem
o seu próprio significado. Ademais, dizer que é capaz de uma pessoa
aprender sem o auxilio de uma outra pessoa, isso é ilógico, logo,
até mesmo os chamados autodidatas necessitam de uma fonte de
informação para aprender, id.
est.,
os livros(!), e quem é que escreve os livros? São pessoas ou não?
Com isso acaba a tese de que uma pessoa aprende por si só.
Ainda no útero da mãe, o bebê, na condição de feto e com seus órgãos internos em desenvolvimento, já é um pequeno ser que começa a interagir com seu ambiente. Mesmo nessa etapa ele não é um ser “vazio de conhecimento”, pois seus órgãos sensoriais e seu cérebro já possuem parte da estrutura e funcionalidade necessárias para iniciar essa incrível jornada de descobertas que só vai terminar no seu último instante de vida.
O fato de uma pessoa ter a minima
capacidade que seja para descobrir algo isso não significa que essa
pessoa tem algum conhecimento, pois, a luz do dicionario Michalies,
conhecimento é “o ato
de conhecer por meio da razão e/ou da experiência; cognição”.
Logo, uma pequena criança que possa já ter saído do ventre de sua
mãe, ou não, não possui um minimo de conhecimento que seja, pois,
esta criança se quer passou por um processo de experiencia ou até
mesmo possui algum meio empregado para convencer alguém, pois esta
não possui algum argumento, isso é ter razão.
“(...)Um bebê recém-nascido pode
enxergar, mas não pode saber o que vê, pois ele ainda não aprendeu
a ver.(...)”.
Obviamente que, um bebê
recém-nascido pode até enxergar, porém, com muita dificuldade,
especialistas dizem que até os primeiros dois meses de vida o bebê
enxerga, não tão nítido como nós adultos enxergamos, por esse
motivo os pais devem estimular os seus bebês ao desenvolvimento da
retina do seu filho com objetos coloridos, como por exemplo,
brinquedos e livros infantis. Somente no terceiro mês é que o bebê
passa a enxergar melhor e com mais nitidez. Portanto, o bebê
desenvolve a visão com o passar do tempo e não aprende a enxergar,
pois, enxergar é uma função dos olhos, este órgão tem exatamente
essa função mesmo, assim como a função do coração é bombear
sangue oxigenado e a do pulmão é oxigenar o sangue e eliminar o
dióxido de carbono do corpo os olhos são responsáveis pelo sentido
da visão, e isso não é só para os bebês, mas também para os
animais irracionais.
(...)o bebê, na condição de feto e com seus órgãos internos em desenvolvimento, já é um pequeno ser que começa a interagir com seu ambiente. Mesmo nessa etapa ele não é um ser “vazio de conhecimento”(...).Um bebê recém-nascido não sabe nada de coisa alguma, embora já consiga perceber parte de seu mundo externo e interno.
Por fim, o escritor desta apostila, o
senhor José Carlos Antonio, tem que tomar o mais rápido possível
uma decisão clara e objetivo com os equívocos citados acima, pois,
na página 7 (sete) da apostia da Universidade São Camilo (Unidade
Educacional – XII Profissionalização Docente: Educação
Matemática) ele diz que um bebê “não é um ser vazio de
conhecimento”, porém, na página 8 (oito) da mesma apostila ele
diz que “um bebê recém-nascido não sabe nada de coisa alguma”.
Oras(!), esse cidadão deve decidir no que ele acredita, pois, uma
coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
REFERÊNCIA:
Antonio, José Carlos. Unidade
Educacional – XII Profissionalização Docente: Educação
Matemática. Apostila São Camilo, pág., 7, 8.
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