REFORMA PSICOLÓGICA

domingo, 12 de abril de 2020

FORMADORES DE OPINIÃO


Por: Rogério de Camargo.


É impossível negar a inépcia da grande maioria dos universitários a esse respeito – pesquisa –, pois se quer sabem como isso deve ser executado, entretanto o que se vê é um apanhando de enrolações na hora de executar uma pesquisa seja ela o que for. Bom, as universidades não ensinam sistematicamente como fazer isso e a grande maioria dos alunos se quer tem o interesse em aprender essa “joça”, logo, é exatamente isso que a pesquisa se torna para esses “estudantes”, uma “joça”. Só para título de informação, joça, diz respeito a algo ruim, sem importância ou sem valor, basta consultar qualquer dicionário da língua portuguesa e você verá essas informações. Entretanto, se joça diz respeito a algo sem valor algum, a pesquisa, de forma alguma, não pode ser uma joça, pois é através dela que será possível obter um resultado científico do objeto de pesquisa. E para que isso seja possível de ser realizado entra nesse contexto a METODOLOGIA, outro bicho de sete cabeças, não pare esse que vos fala, pois uma metodologia é exatamente do que uma pesquisa cientifica precisa, logo, sem uma metodologia não existe pesquisa, só mesmo enrolações, achismos e um monte de assunto sem pé nem cabeça. 

Vejamos o que diz o professor Olavo de Carvalho sobre MÉTODO:


Um método é um conjunto de proposições auto-evidentes[1] (ou provadas com base nelas) que delimitam um objeto e os meios de conhecê-lo. O bom método não define o seu objeto, mas recebe essa definição de uma prévia descrição fenomenológica[...].[2]


É exatamente daí que se deve ensinar sobre pesquisa e tantas outras coisas mais – “Como podemos pensar o papel da pesquisa na educação básica?” –, pois é na tenra idade que se deve educar e não marmanjos que pensam que sabem o que estão falando ou fazendo, quando não, acreditam estar com a razão sem nunca terem lido um livro se quer a respeito do assunto. Entretanto, para que isso seja possível necessitaríamos de profissionais engajados nesse assunto, porém os profissionais da área de pedagogia se quer estão preparados para tal responsabilidade, pois os professores do futuro são esses mesmos que estão se formando nos dias de hoje. Precisaríamos para tal façanha de profissionais mais capacitados para que tenhamos uma nova geração de pesquisadores, cientistas e seja lá o que for. Entretanto, os influenciadores desse século não estão com essa bola toda não.

Por fim, pensamos num nada instruindo um vazio, um “profissional” da área da “educação” que se formou em pedagogia que se quer conhece do assunto que irá ensinar... “pesquisa(!)”... uma pessoa que durante o ano em que fazia faculdade só pensava em escrever qualquer assunto em seus relatórios só para não ficar sem nota e sem presença – “encher linguiça”, como esse muito tem ouvido. E no final das contas será responsável por ensinar as crianças que serão futuramente tão estupidas quanto seu professor(a) ou será que o discípulo superará o seu mestre?


[1] Esse, preferiu deixar a palavra auto-evidentes escrita da forma original de acordo com a fonte: https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2017/08/22/metodo-nas-ciencias-sociais/ acesso em 06. Novembro, 2019. Entretanto, vale ressaltar que de acordo com a nova regra ortográfica entrou em vigor desde 01. Janeiro, 2016: https://pgl.gal/acordo-ortografico-entra-em-vigor-no-brasil/. Regra essa que na opinião desse muitas palavras não têm sentido algum em ter tirado o hífem.

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