Por Rogério de Camargo.
Em
questões administrativas é imprescindível saber que uma gestão se faz necessária
seja em qual campo for. As concepções de ter ou não ter um diretor não cabe a
esse responder se é viável ou não, ou, se deve substituir o diretor por dois ou
mais coordenadores, o fato é que estão querendo trocar seis por meia dúzia e o
problema real que afeta as instituições educacionais e principalmente os alunos
não será resolvido.
Um
dos principais motivos é que as pessoas dão muita atenção a pseudos
intelectuais e as ideias caducas dum pseudos educador chamado Paulo Freire,
pois, vale lembrar que essa ideia de “Democratização das Escolas” é uma ideia
exclusivamente dele e que até hoje isso nunca deu certo.
O
prof. Vitor Henrique Paro[1]
no começo do vídeo ao se referir a questão administrativa da escola se equivoca
ao pensamento das pessoas induzindo-as a aceitarem sua conclusão ao nosso
respeito, ao menos para esse, administração escolar não tem a ver com submissão
e obediência – uma vez que isso deva fazer parte dentro dum processo administrativo
seja onde for –, mas sim, administração escolar esta mais relacionado a
processo burocrático e principalmente em alienação escolar como bem disse Ivan
Illich em “Sociedade Sem Escola”.
A
escola assim como outras organizações – organizações aos quais esse não quer
citar ou entrar em detalhes para não se estender muito – tem como objetivo
principal a alienação e não a formação dum pensamento crítico como por milhares
de vezes temos ouvido dizer. E, é por esse e outros motivos que, esse,
corrobora com o pensamento de Ivan Illich duma “Sociedade Sem Escola”.
Confere
o que diz o Sr. Illich a esse respeito:
A escola não é, de forma alguma, a única instituição moderna que tem por finalidade primordial bitolar a visão humana da realidade. O secreto currículo da vida familiar, do recrutamento militar, da assistência médica, do assim chamado profissionalismo, ou dos meios de comunicação de massa têm importante papel na manipulação institucional da cosmovisão humana, linguagem e demandas. Mas a escola escraviza mais profunda e sistematicamente, pois unicamente ela está creditada com a função primordial de formar a capacidade crítica e, paradoxalmente, tenta fazê-lo tornando a aprendizagem dos alunos — sobre si mesmos, sobre os outros e sobre a natureza — dependente de um processo pré-empacotado. A escola nos toca tão de perto que ninguém pode esperar ser dela libertado por meio de outra coisa qualquer.[2]
Esse
tem ouvido dizer por inúmeras vezes e por diversas pessoas que a função da
escola é ensinar, logo, a conclusão que é possível chegar é que se quer esse
foi o objetivo central da escola, pois eles mesmos – os agentes – conseguem compreender
o que de fato estão fazendo.
[2] ILLICH, Ivan. 1926-129s
Sociedade sem escolas: trad. de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis, Vozes,
1985., p. 60.
Nenhum comentário:
Postar um comentário