Por Rogério de
Camargo
É imprescindível saber que, existem dois
tipos de surdos, isto é, os que nasceram surdos (congênito) e os que nasceram
ouvintes e depois se tornaram surdos – adquirido. Ah, existe também os que ficaram
surdos após envelhecer e esse fenômeno é conhecido como surdez central ou “presbiacusia”
– nome técnico dado à surdez por envelhecimento.
Essa diferença de surdez congênita e
surdez adquirida fazem uma enorme diferença, pois os que nasceram surdos pouco
ou quase nada compreendem a língua portuguesa e isso dificulta na leitura
labial que os surdos tentam fazer dos falantes. Diferente dos surdos que
nasceram ouvintes e se tornaram surdos por fatores diversos, como por exemplo,
a ingestão de medicamentos ototóxicos que acabam lesionando o aparelho auditivo
– por esse motivo a automedicação não é recomendada – esses consegue
compreender melhor um falante, pois conseguem fazer a interpretação labial
ainda que com um pouco de dificuldade, mas conseguem. Ademais, a pessoa que se tornou
surda e que outrora era falante consegue se comunicar melhor com um falando
diferente daquele que já nasceu com essa deficiência.
Portanto, respondendo a questão
apresentada nesse fórum, o mais recomendado para uma criança surda profunda desde
o nascimento é a Libras.
Confere abaixo um vídeo que explica a
esse respeito (cultura surda):
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