REFORMA PSICOLÓGICA

sexta-feira, 30 de março de 2018

PALMATÓRIA, O SAUDOSO MÉTODO

Por: Rogério de Camargo





Tive a oportunidade de passar por essa experiência, não me lembro muito bem se foi no segundo ano ou se foi no terceiro ano do ensino fundamental, onde uma professora chamada Maria – inclusive esse é o único nome de que me lembro dos professores daquela época, deve ser por conta das palmatórias (rsrs!) – utilizava desse método não somente como forma de ensino, mas também, era possível de identificar a sua autoridade, o respeito e, – particularmente falando – o que para os alunos era mais essencial, a diversão, pois, não tinha nada mais divertido do que ver os seus amigos tomando umas reguadas na mão, régua essa feita de madeira, que, provavelmente nem existe mais nos dias de hoje. Enquanto uns davam risadas, outros ficavam sacudindo as mãos por conta da dor transmitida pela reguada ora recebida. Entretanto, sendo considerado pelos direitos humanos – que fraternalmente os chamo de “direito dos manos!” – tal método como forma de opressão e constrangimento, pode ter certeza que esse método nunca trouxe ou formou alunos como os métodos atuais tem formado, ou melhor dizendo, desenformado. Pois, foi através desse método que um dos maiores romancista brasileiro do século XX, Graciliano Ramos, foi formado e, isso nunca foi desculpas para que houvesse uma espécie de barreira intelectual ou coisa parecida, mas sim, naquela época existiu escritos como jamais existiu nos dias atuais.
Diferente daquela época, os métodos atuais só tem formado alunos agressivos, desrespeitadores, arruaceiros, e o pior, os métodos atuais tem contribuído de forma significativa para o aumento de analfabetos funcionais, pois, os resultados dos exames do Enem tem provado isso há décadas, confere:


Professora vai parar no hospital após ser agredida por um aluno dentro da escola: (https://noticias.r7.com/sao-paulo/professora-vai-parar-no-hospital-apos-ser-agredida-por-aluno-dentro-da-escola-24112016).

Alunos destroem escola e atacam a PM: (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/3/24/cotidiano/10.html).


Será que esse era o resultado esperado pelos direitos humanos e pelo ministro da educação, Mendonça Filho? Se for, estão de parabéns! Ademais, o que esperar de um analfabeto funcional como Mendonça Filho que copia textos pela internet e sai postando em suas redes sociais sem ao menos saber que de fato aquele texto era do autor que ele mesmo mencionou, confere: (https://www.youtube.com/watch?v=ze3ZC5-LdPc).

Por fim, ainda com relação ao método da palmatória, não só eu, mas, pessoas ligada a mim também pode contribuir com suas experiências por ter passado pelo método da palmatória, confere:

O que era bom:Nesta época, existia respeito com os professores, o ensino era totalmente diferenciado, as crianças aprendiam com qualidade.O que era ruim:As reguadas nas mãos. Os professores faziam perguntas e se não respondêssemos no tempo designado, tomávamos como lição uma reguada na mão.A comparação entre o ensino de antigamente e o de agora é que o ensino de antes existia respeito entre professores e alunos. Os alunos conseguiam aprender com qualidade. (Luciana Pinheiro de Camargo).


Há quem condene a época do ensino a palmatória, eu particularmente vejo mais pontos positivos do que negativos.Em minha formação, ainda criança no final do século XX, eu possuía uma grande vantagem, ter a minha mãe em casa para ser responsável por grande parte de minha educação, acredito que isso tenha me ajudado a superar os professores mais severos.O ponto negativo deste ensino era a maneira exacerbada de alguns professores em nos tratar, como se não tivéssemos dores, onde até certas palavras machucavam.Mesmo assim, a metodologia de ensino a palmatória mantinham os alunos na linha, apesar de forma rude e de algumas exceções em exagero de alguns professores.Hoje em dia, onde ambos os pais tem que trabalhar, muitas crianças são criadas por parentes próximos, conhecidos e babás ou então passam grande parte do dia na escola, onde os professores na maioria das vezes, são obrigados a serem condescendentes com suas atitudes, tornando-os donos de si mesmos e de suas ações irresponsáveis, fazem com que eles se sintam “donos do próprio nariz”, como se o mundo girassem em torno de si mesmos, sem limites ou a quem lhes imponham, fazendo com que cresçam sem regras e mais tarde, desobedecendo leis, causando conflitos familiares e sociais. Sendo assim, o que dizer do ensino a palmatória?! Ruim com ele, pior sem ele. (Cíntia Bento Eleotério).


Tive somente uma experiência com palmatória na pré-escola. Disse algo do qual minha professora (chamávamo-na de "tia") não gostou. Nada ofensivo. Não era nem um palavrão. Então, ela ordenou que eu estendesse minha mão e recebi o justo castigo. A experiência nunca mais se repetiu. Nem ela, nem os castigos.Minha época de escola foi particularmente boa. Eu procurava ser aplicado em meus estudos. Tirava boas notas. Recebia, assim como aquela leve punição, as recompensas que merecia graças ao meu esforço. Nesse quesito, nunca dei trabalho nem para meus professores, nem para meus pais. Na época em que eu estudei também não havia bobagens como "Ideologia de gênero" e correlatas que tentam enfiar forçosamente na cabeça de nossas pobres crianças. O estudo era levado a sério. Respeitávamos nossos professores. Ao contrário dos "alunos de cristal" da atualidade, protegidos de modo sacrossanto por nosso "estado laico" e que, ao mesmo tempo, são emocionalmente mais frágeis diante da mais suave adversidade da vida, recebíamos bons ensinamentos e uma educação severa de nossos pais. Se hoje sou homem de bem, devo tudo isso ao carinho recebido de meus pais e professores. Quanto aos castigos? Não, não sou masoquista! Uma criança não precisa saber dessas coisas para ser bem educada e ensinada. Esse era o recurso que os adultos tinham - aliás, herdados de gerações e gerações das mais diversas famílias em nosso mundo - para fazermos com que andássemos nos caminhos retos. Com efeito, portanto, de vez em quando é necessária uma boa palmatória. E é melhor que ela seja recebida de alguém que verdadeiramente o ama e deseja seu sucesso. (Osmar da Sila Alves).




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